Integrando as atividades de
formação de plateia da Escola Parque, realizadas pelo projeto Caldeirão
Cultural do NUPES, aconteceu o ensaio aberto do espetáculo Sertania, ás 16h de 28 de novembro
(quarta-feira) no Teatro da Escola
Parque/CECR. A atividade voltada para a comunidade escolar e a comunidade
que frequenta a escola.
O espetáculo Sertania da coreógrafa Lia Robatto foi
criado para o Balé do Teatro Castro Alves – BTCA (1986). Sua remontagem,
conduzida pela própria Lia Robatto e Sônia Gonçalves, com a colaboração do
elenco do BTCA, conta
com alunos, selecionados através de uma audição, e a produção do Centro de Formação em Artes/ Escola de Dança da FUNCEB. Este projeto dialoga com a memória da dança na Bahia e integra os Programas Memórias do BTCA e o Memórias Dançantes da FUNCEB.
com alunos, selecionados através de uma audição, e a produção do Centro de Formação em Artes/ Escola de Dança da FUNCEB. Este projeto dialoga com a memória da dança na Bahia e integra os Programas Memórias do BTCA e o Memórias Dançantes da FUNCEB.
Segundo a coreógrafa, Sertania é uma representação poética do
imaginário simbólico da cultura do sertão. Uma visão própria da artista que se
inspirou numa obra do compositor contemporâneo Ernst Widmer Sertania: Sinfonia do Sertão opus 138. Produto de cunho investigativo baseado no cordel do século XIX
“Boi Misterioso” de Leandro Gomes de Barros.
“Em1983, todos
nós ansiávamos pela liberdade de pensamento e tentávamos revelar outras
possibilidades de visão de mundo e alternativas de vida. Usei em Sertania o recurso
da metáfora da seca para apontar a “grande falta” no país, e a metáfora da
relação do vaqueiro com o “boi esfinge” como a busca por um mundo melhor.”
A coreógrafa também fala do
seu entusiasmo pela remontagem: “Essa
coreografia foi criada, aproximadamente, há 30 anos... Eu como coreógrafa experimental, por convicção, nunca mantive repertório de meus trabalhos, considerando a dança como uma linguagem efêmera. Esse convite do projeto “Memórias” da Escola de Dança da FUNCEB articulada com o BTCA para remontar Sertania me pegou de surpresa, e contraditoriamente, me descobri adorando voltar a lides da sala de ensaio e revisitar uma coreografia antiga”.
coreografia foi criada, aproximadamente, há 30 anos... Eu como coreógrafa experimental, por convicção, nunca mantive repertório de meus trabalhos, considerando a dança como uma linguagem efêmera. Esse convite do projeto “Memórias” da Escola de Dança da FUNCEB articulada com o BTCA para remontar Sertania me pegou de surpresa, e contraditoriamente, me descobri adorando voltar a lides da sala de ensaio e revisitar uma coreografia antiga”.
Portanto, foi uma
oportunidade única, usufruir desse momento significativo onde a história se
atualiza e dança... E a Escola Parque teve o maior prazer, em receber em seu
Teatro, a primeira apresentação desse processo que integra ensaios
abertos.
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