domingo, julho 13, 2014

Celebrando Caymmi


     No ano do centenário do grande Dorival Caymmi, o professor Tyrone Santiago (NICC), buscou  homenagear esse ícone da MPB convidando o palestrante Professor da Uneb Marielson Carvalho, pesquisador desse artista,  autor do livro: Acontece que eu sou baiano; há  mais de uma década, que deu um  show com seus relatos e peculiaridades a respeito desse artista.

   O evento ocorreu nos turnos matutino (Marielson Carvalho) e vespertino (Tyrone Santiago) contando com apresentações musicais ( Matutino: Erivaldo  e alunos.  Vespertino: Davi e alunos; ambos professores do NUPA).

     Marielson pontuou que Dory tinha um sonho que era ser autor de uma cantiga, de uma ciranda cirandinha qualquer. As canções praianas tem a ver com Caymmi, logo se relacionam a ele que passou longas  temporadas no bairro de Itapuã.     
Lino, Chico, João Valentão... Nomes de alguns dos seus personagens como: Carapeba que era bruto por fora, mas um doce de pessoa.  Existe por conta disso uma rua no bairro de Itapuã com esse nome, é o nome de um peixe.

    A preguiça aquela que erroneamente identifica o baiano, que para muitos tem como pai o Caymmi, não corresponde a suas composições, pois ele tinha paciência que era: laboral e contemplativa.

    Artigo sobre a música João Valentão (para o  mostrar em  ação no inicio da música) João Valentão: http://letras.mus.br/dorival-caymmi/45578//   . Não existe nenhuma apologia a preguiça em nenhuma das suas 120 músicas.

   30 de abril é a data de aniversário de Caymmi, que sempre exaltou o trabalho de seus personagens e que transformava Itapuã em seu lugar de viver.

    Dia desses, Fernanda Montenegro, nossa grande atriz, achou esta espécie de santinho numa empresa paulista. Nele, Dorival Caymmi (1914-2008) aparece como “protetor dos compositores”, com direito, no verso, a uma oração. A relíquia foi enviada para Stella Caymmi, neta do saudoso compositor.  São Dorival Caymmi Protetor dos Compositores.
Foi um dos primeiros compositores a viver sobre associação dos direitos autorias, pois é um trabalho importante para a economia e cultura brasileira, afinal também dá dinheiro e dá trabalho. Sua glória tem  aproximadamente 120 músicas. Ele saia da sua potencialidade. Fez uma Bahia a partir do seu olhar, faz uma defesa natural; não gostava de rede e sim de cadeira de balanço.      

     João Valente, Carapeba, Peixe Feio, mostra como ter referencia étnicas, físicas. Tinha cuidado para não exaltar a sua religião de matriz africana. João Valente canção que se inspira num pescador levou 7 anos para ser concluída. Artista tem que ter inspiração tempo para fazer a transpiração.  
    
     Baianidade de Caymmi  o levou a uma “ Parceria”  com Carmem  Miranda interpretando em  filme ele que deu as dicas para ela que mudou a sua carreira e ela a dele, com o Que é que a baiana tem?

    A música História para o sinhozinho, se deu devido ao  fato dele  ter nascido em 1914, sendo assim, ainda viveu resquícios da época colonial. Tinha muito contato com essas negras que contavam histórias. Ele fazia leitura a partir do seu olhar, no seu contexto histórico e social, mas se preocupava em que tivessem cuidado de não passar como uma imagem eterna.

     Em  2006 foi o último ano que veio a Salvador sua passagem além da mais nobre desejou ir  a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, comer acarajé e obviamente passear no bairro de Itapuã, uma das suas  grandes se  não mais  importante fonte de inspiração.Faleceu  no dia 16 de agosto de 2008,  aos seus 94 anos, com câncer renal.

    Saiba mais: 




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Centro Educacional Carneiro Ribeiro

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