“Luiz de Januário”,
“Negrinho Fiota”, “Lula”, “Bico de Aço”, “Lua”, como o especificar esse ilustre
brasileiro, gênio da MPB e grande
representante da cultura do Nordeste? Luiz
Gonzaga do Nascimento, nasceu no dia 13 de dezembro de 1912, na Fazenda
Caiçara, povoado do Araripe à 12km de Exu, filho de Januário José dos Santos e
Ana Batista de Jesus (Mãe Santana). Imortalizado com o título de “Rei do Baião”
que recebeu em 1950, dos paulistas.
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O Rei do Baião |
No ano do seu
centenário, nós do CECR buscamos homenagear a altura esse grande mestre,
inspiração pra grandes músicos de diversas gerações, pois seu talento
imortalizado, é atemporal, marcante e muito significativo para todo o
povo do Nordeste.
Assim buscamos o
homenagear a altura, o empenho foi contagiante e geral. Esse ano entramos no
clima junino antecipadamente, pois no dia 1º já estávamos com a escola toda
decorada, fruto de muito afinco e dedicação dos professores do NAVI e seu alunado, bem como integrantes do NUJA, responsável por
detalhes importantes na composição de todo o cenário que homenageou: O
Gonzagão, nosso eterno Rei do
Baião!
Seguem
suas últimas palavras proferidas em entrevista concedida ao jornalista Gildson Oliveira através de Ivan
Ferraz no dia 02 de junho de 1989; em seu
último show no dia 06 de junho de 1989 no Teatro Guararapes do Centro de
Convenções de Recife, onde foi homenageado por vários artistas. Antes de
finalizar o show, o Rei do Baião disse:
“ Boa
Noite minha gente! (...) Minha gente, não preciso dizer que estou enfermo.
Venho receber essa Homenagem. Estou feliz, graças a Deus, por ter conseguido
chegar aqui. E estou até melhor um pouquinho. Quem sabe, né?
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Salve o Centenário do Gonzagão! |
“Quero
ser lembrado como o sanfoneiro que amou e cantou muito seu povo, o sertão; que
cantou as aves, os animais, os padres, os cangaceiros, os retirantes, os
valentes, os covardes, o amor. Este sanfoneiro viveu feliz por ver o seu nome
reconhecido por outros poetas, como Gonzaguinha, Gilberto Gil, Caetano Veloso e
Alceu Valença. Quero ser lembrado como o sanfoneiro que cantou muito o seu
povo, que foi honesto, que criou filhos, que amou a vida, deixando um exemplo
de trabalho, de paz e amor.
Quero
ser lembrado como o sanfoneiro que amou e cantou muito seu povo, o sertão; que cantou
as aves, os animais, os padres, os cangaceiros, os retirantes, os valentes, os
covardes, o amor.
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Publicação no Diário Oficial |
Gostaria que lembrassem que sou
filho de Januário e dona Santana. Gostaria que lembrassem muito de mm; que esse
sanfoneiro amou muito seu povo, o Sertão. Decantou as aves, os animais, os
padres, os cangaceiros, os retirantes. Decantou os valentes, os covardes e
também o amor. (...) Muito obrigado.”
Nosso Rei do Baião faleceu no dia 02 de agosto de 1989,
em Recife.
Nós da Escola Parque buscamos homenagear “Lula” da
melhor maneira possível e que ele fosse representado com maestria, o intuito
foi prestigiar esse grande ícone. Aprecie toda nossa decoração: