Na noite de 24 de novembro de 2011, às 19h, ocorreu mais uma edição da mostra de talentos da comunidade do CECR, pela segunda vez o evento ocorreu no Espaço Cultural da Câmara Municipal da Cidade, no Centro Histórico de Salvador. Essa exposição foi idealizada e criada pelo gestor Gedean Ribeiro com o intuito de incentivar, promover e valorizar o potencial muitas vezes latente dos integrantes Centro.
Algumas obras expostas |
A mostra de talentos composta por integrantes de todos os segmentos da comunidade do Centro indistintamente do seu papel de atuação . Foram apresentados vários segmentos artísticos como: dança música e artes plásticas. Alguns desenvolvem esse potencial ao longo do ano letivo incentivados pelos seus formadores e/ou colegas, outros já dominam seu talento, culminando numa mostra de excelência e extremo bom gosto cativando os presentes.
Marlon Alves atuando |
As apresentações de dança foram exibidas por : Marlon Alves (Som das águas); Performance de tango (La Cumparsita - Tango Remix); apresentação musical por convidados; leitura do texto escrito por Sérgio Luis de Jesus, integrante do NUAD, recitada por Bal Bandeira:
Os meu dez anos
“Já faz um bom tempo que tenho pensado em tudo que fiz no meu passado, o que tenho feito no meu presente e, principalmente, o que estou fazendo para preparar o meu futuro. Estas confusões, cada vez mais frequentes nos caminhos da mente, estão me deixando inquieto, insone e preocupado. Outros dia li um texto de Ball, onde ele faz uma reflexão dos dez últimos anos que se passaram na sua vida. Achei muito interessante algumas colocações, embora pense que ele se julga muito menor do que na verdade é, ou pelo menos, quer nos fazer pensar assim.
“Hoje percebo que envelheci pelo menos 10 anos. Muito tempo né? É uma década... é um primário fundamental... e ainda sobra um... (riso) são duas Copas do Mundo. Prefiro até achar que é muito tempo mesmo. Quando penso que é pouco fico deprimido. Lembro onde eu estava a dez anos atrás. Quando cheguei aqui no Centro não tinha noção que hoje dez anos após poderia estar aqui falando pra vocês o que representa, mas vos digo uma coisa foram os melhores da minha vida. Brinquei... fui criança, mas quem me deu a infância foi a Parque, onde pude ser criança de verdade onde pude aprender brincando, onde pude perceber após 10 anos que no momento em que brincava, estava eu ali sendo monitorado... assistido.... observado...Embora
Música
Gosto muito do texto deste amigo e nunca tinha visto ele escrever sobre reflexões interiores. Como tudo que bota no papel, a qualidade é visível. Neste caso, eu, como sempre influenciado pelos seus textos, fiz a minha própria reflexão. Principalmente depois de ter postado o seguinte comentário para tal texto: “ Cara, às vezes me sinto uma merda, como se tivesse deixado o tempo passar em vão. Mas, se a gente olhar pra trás, verá que nos dez anos passados, sempre fizemos algo de útil e podemos fazer muito mais nos dez anos que virão. Não pode é deixar a peteca cair. Nunca é tarde para começar, seja o que for. Você pode ser tudo, menos uma farsa. Você pode ser bom pra caramba. Pelo menos é uma boa influência, tracei alguns objetivos eu quero alcançar na minha vida muito em breve. Uma delas é amar e outras que agora prefiro não falar, mas que preciso buscá-las desesperadamente para ter paz com minha consciência e traçar melhores dias para meu futuro e de meu filho. Embora eu só tenha uma, não pretendo parar por aí. Por isso minha presença aqui, bem como nos blogs dos amigos que tanto admiro, se tornará bem menos freqüente. Preciso dedicar mais tempo a tais a tais intentos. Isto não significa que abandonei o blog ou que deixarei de ler fantásticos que conheci até agora neste universo, mas, com certeza, estarei bem mais ausente por um período indeterminado.”
Sérgio Luis
Como em outras edições nessa não poderia deixar de haver um homenageado, sendo que nas anteriores previamente revelados, mas nessa, sendo a X Exposição Mestre na Arte Mestre na Vida, teve caráter peculiar, pois foram quatro os homenageados; o diretor Gedean Ribeiro fez as seguintes considerações ressaltando algumas das muitas qualidades dos contemplados:
- Isabel Ferreira, pela sua sabedoria tamanha o tocou (e toca) muito pela sua simplicidade, sobriedade e solidariedade.
- Jorge Dantas, chegou de mansinho não se revela, por isso poucos o conhecem, coloca seu silencio em sua arte, conduzido pelas suas companheiras se tornou um grande artista, um grande companheiro... por ser essa pessoa que você é, também é merecedor dessa homenagem; as meninas e a escola o transformou em um grande artista.
- Mercês Lima, me encantou, me emocionou e emociona a todos pela sua energia, pelo seu talento; o vermelho penetra na sua alma; o vermelho a torna mulher guerreira batalhadora; tem o poder de revelar ser uma grande artista.
- Maria José Santos, teve uma evolução gradativa foi tomando, brilho tomando, força energia, gás... Pintou a partir do segundo ano e não mais parou, veio se revelando aos poucos; não estava presente, pois teve prova na faculdade de pedagogia que atualmente cursa, sendo devidamente representada por Joana Improta.
Deles temos a beleza, simplicidade, humildade, carinho e acima de tudo o conforto que nós seres humanos necessitamos. Possuem uma sabedoria tamanha sempre surpreendeendo-se.
Homenageados presentes, com Gedean Ribeiro |
Vale ressaltar os participantes dessa edição:
Adimilson Josmar Luciana Pinheiro
Alessandra Santos Lucivaldo França
Aline Oliveira Mª Cristina Viterbo
Ana Rita Barreto Mª Helena de Sá
Bárbara Viterbo Mª José Farias
Edneide Santana Marcos Mario
Eliandro Cruz Marcos Pires
Eliezer Vasconcelos Margarette Rodrigues
Eloildes Neves Mercês Cerqueira
George Pereira Michel Sacramento
Gilvania Andrade Misma Ariane
Isabel Barros Mônica Rossi
Jaqueline Lima Rebeca Lawinsky
Jeferson Bahia Ricardo Fernandes
Joélia Fernandes Roberval Bandeira
Jorge Dantas Roque Mariano
Josenaide Trinchão Tânia Pacheco
Josué de Jesus Telma Teodora
Jussara Santos Teresa Cristina
Kitty Pititinga Vera Fiuza
Lívia Nolasco Viviane Olavo
“O ser que faz arte é definido como o artista. O artista faz arte segundo seus sentimentos, suas vontades, seu conhecimento, suas ideias, sua criatividade e sua imaginação, o que deixa claro que cada obra de arte é uma forma de interpretação da vida.” Autor desconhecido
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